Com o crescimento das criptomoedas, o termo Criptoeconomia vem ficando mais presente no nosso dia a dia. Mas você entende o que é e tudo que está envolvido nesse mercado? Continue lendo para tirar as suas dúvidas!
A criptoeconomia, apesar do nome, não é uma área da economia e sim da ciência da computação, porém, usa conceitos econômicos no seu funcionamento – já que as moedas digitais tem como função ser meios de pagamentos e também de obter lucros.
Esse modelo funciona através da criptografia, que é a camada de segurança utilizada para garantir a transações dentro da rede blockchain – pedaços de código gerados online e que carregam as informações dessas transações, através de “blocos” de dados.
E como começou a surgir o termo Criptoeconomia?
Tudo começou com o Bitcoin, que foi a primeira criptomoeda criada, e com ele Satoshi Nakamoto (seu fundador) provou ser possível proteger sistemas e ao mesmo tempo alinhar os comportamentos de todos os usuários, tornando os “movimentos” dos usuários públicos.
É importante destacar também que o Bitcoin é uma moeda descentralizada, ou seja, ninguém, nenhum órgão ou país podem controlá-lo.
Depois do Bitcoin, novas criptomoedas começaram a surgir utilizando essa mesma tecnologia.
Em 2019, no evento DevCon NEO, o diretor de pesquisa do portal Coindesk, Nolan Bauerle, disse que “criptoeconomia é a economia de escolha e uma variedade de dados comuns mostram como a economia descentralizada está crescendo”.
É um mercado que vem ganhando cada vez mais força e diversas pesquisas e estudos estão sendo realizados. Acredita-se que as criptomoedas são o futuro dos pagamentos no mundo todo – o que já está levando diversos países a estudar a criação das suas próprias moedas digitais.
E quem são as pessoas que fazem parte da criptoeconomia?
Basicamente, podemos dividir os envolvidos em 3 grupos: Mineradores, Investidores e os Usuários.
Os mineradores são os responsáveis pelas transações das criptomoedas entre usuários, eles são os responsáveis por verificar e registrar esse movimento dentro da rede Blockchain.
Quando você paga a “Taxa de Rede” para transação das criptomoedas, você está pagando pelo serviço dos mineradores. O valor da taxa interfere diretamente na rapidez com que a operação será concluída, por isso que, quando o movimento da rede está muito alto, a Taxa acaba ficando mais cara.
O outro grupo são os Investidores, que são as pessoas que oferecem liquidez (dinheiro) ao mercado.
E por último tem os usuários, que somos eu, você e todas as pessoas que fazem a compra e a venda das criptomoedas.
Mas beleza, quais são as principais moedas dentro desse mercado hoje?
Desde a criação do Bitcoin em 2008, mais de 2.000 moedas já foram criadas. Segue abaixo uma lista com algumas das principais criptomoedas:
Ethereum: é a segunda maior moeda, ficando atrás apenas do Bitcoin. O projeto foi iniciado em agosto de 2014.
Ripple: pertence ao grupo top 10 em Market Cap, é uma solução em blockchain privada para pagamentos globais e sua proposta é aumentar a velocidade das transações entre redes.
Litecoin: é a moeda com quarto maior market cap e surgiu de uma bifurcação no protocolo do Bitcoin.
Binance Coin: é um ativo centralizado porque foi criado pela Binance em julho de 2017. Tem planos de lançar NFTs na blockchain e tokenizar ativos para competir com as outras redes.
Tether (USDT): foi lançado em 2014, com o objetivo de ter paridade com o dólar dos Estados Unidos. A lógica é que, para cada 1 tether, exista 1 dólar guardado em caixa, por isso o valor da moeda sempre acompanha o valor do dólar.
Cardano (ADA): criada em 2017 por um dos fundadores do ethereum. A proposta é ter um ativo mais rápido que o ethereum, mas também com smart contract e aplicações descentralizadas na sua estrutura.
Essas são algumas opções de moedas, mas como citado acima, existem mais de 2.000.
Por fim, podemos concluir que apesar de ser um termo novo, o modelo da Criptoeconomia é altamente benéfico e vem ganhando cada vez mais espaço, tanto na forma de pagamentos e investimentos, como por ter uma tecnologia segura e que pode ser aplicada em diversas situações, como por exemplo na criação de contratos inteligentes.
É importante sempre acompanhar o mercado e estudar ele a fundo, para conseguir entender como se comportar e entender possíveis movimentos que venham a ocorrer.
Confira os últimos artigos: